Anscestralidade e Voduns
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A palavra Vodou é de origem Ewe/Fon e significa Força Divina, Espírito, Força Espiritual. É usada pela Nação Jeje para designar seus deuses e ancestrais divinizados. No século XVIII o rei Agajá consolidou as crenças de vários clãs e aldeias, formando um “Sistema Espiritual dos Voduns”. Isso gerou uma enorme variação do termo, devido a quantidade de dialetos usados por esses clãs e aldeias, que somado a influência francesa, passaram a falar como entendiam. Essa diversificação fonética dá-se também por conta dos idiomas de pesquisadores que buscavam na África, conhecimento sobre o Vodou. No Brasil, por exemplo, usamos o fonema Vodum.

Quando foi estabelecido o grande reino de Dahome, lá não existia o culto de Voduns. Nessa época, o atual rei sentia a necessidade de uma assistência espiritual que o ajudasse a combater os problemas que o atormentava. Mandou chamar um bokono (adivinho) e pediu que esse consultasse os oráculos. A conselho dos oráculos mandou vir de diversas regiões os Voduns e construiu seus templos. Com isso Dahomey passou a sitiar diversos clãs e aldeias de Voduns. Anos mais tarde, o rei Agajá fez a consolidação, como já foi dito. No período da escravidão, muitos daomeanos foram levados para o novo mundo e com eles a cultura e o culto dos Voduns.

Os Voduns cultuados no Brasil são originário da África, sua práticas e tradições se mantiveram intacta como era no Dahome (atual Benin) desde o começo dos tempos. A nação Jeje sofreu por alguns anos uma queda em seus cultos, devido a falta de informações. Os mais antigos preferiram levar para o túmulo seus conhecimentos a passá-los aos que poderiam perpetuar os Voduns no Brasil. Dos filhos de Jeje que ficaram perdidos, sem conhecimento sobre Voduns, uns mudaram de Nação e outros resolveram pesquisar suas origens e resgatar o culto da Nação Jeje. A Nação Jeje voltou a seguir a cultura que foi deixada pelos escravos. Hoje, podemos encontrar kwes e pessoas que realmente sabem o Culto dos Voduns, esses aprenderam na “própria carne” a passar seus conhecimentos e não deixar que a Nação venha a sofrer novos abalos ou quedas.
A diferença entre Voduns e Orixás, dá-se basicamente em Vodum é Vodum, Orixá é Orixá. Oya não é Vodum Jô, Aziri não é Oxum, Naetê não é Yemanja, e assim por diante.

Assim como na África, também fazemos Orixás dentro dos templos de Vodum, mas isso não os transforma em Voduns, eles são considerados deuses estrangeiros, aceitos em nossos templos. Esses Orixás são tão respeitados e venerados quanto os Voduns. Não existe discriminação nenhuma em relação aos dois deuses (Voduns/Orixás). Em templos de Orixás, também encontramos Voduns feitos, a única diferença é que no Jeje, não mudamos os nomes dos Orixás. Para nós Oya, Yansã são conhecida exatamente como Oya, Yansã. Já os Voduns em templos de Orixás mudam de nome, por exemplo, Vodum Dan/Bessen recebe o nome de Oxumarê, Sakpata recebe o nome de Omolu, etc. Esse diferença também é registrada na Nigéria, então, não é uma atitude iniciada aqui no Brasil.

Os Voduns são agrupados por famílias: Savaluno, Dambirá, Davice, Hevioso, que se subdividem em linhagens. A sociedade daomeana é patrilinear e polígena, isto é, dá-se por linha paterna; o homem é casado com diversas mulheres. A sociedade organiza-se em sibs, grupos de irmãos que têm a mesma mãe e o mesmo pai, sem base territorial própria e subdividem-se em famílias.
No Brasil, as casas de santo cultuam todas as famílias, porém, os Voduns são interligados entre si com comportamentos, costumes, gostos e atitudes sempre gerados pelo ancestre ou chefe de da casa. São em torno de 450 Voduns, alguns cultuados no Brasil outros não. Com o resgate existe a possibilidade de ampliar o culto e voltar a reverenciar Voduns, que tinham desaparecido devido a falta de informações, assim como admitir em nos templos existentes, esses Voduns encontrados.

O Brasil herdou vastos panteões de divindades que ficaram regionalizados de maneira que somente alguns Voduns tiveram domínio nacional.
Dentre os daomeanos escravizados, uma mulher chamada Ludovina Pessoa, natural da cidade Mahi (marri), foi escolhida pelos Voduns para fundar três templos na Bahia. Ela fundou: * um templo para Dan; Kwé Cejá Hundé, mais conhecido como a Roça do Ventura ou Pó Zehen (pó zerrêm) de Jeje Mahin em Cachoeira e São Felix; * um templo para Heviossô Zoogodo Bogun Male Hundô Terreiro do Bogum em Salvador; * um templo para Ajunsun que não se sabe porque não foi fundado. Esse é o segmento Jeje Mahin do povo Fon. O templo de Ajunsun-Sakpata foi fundado mais tarde pela africana Gaiaku Satu, em Cachoeira e São Felix e recebeu o nome de Axé KPó Egi, mais conhecido por Cacunda de Ayá, que tem como sua representante a iyalorixá Maria de Lourdes Buana (Iyá Ominibu Kafae foobá), filha de Mae Tança de Nanã (Jaoci) que era filha de Gaiaku Satu. Dna Lourdes, tem roça em Salvador no Bairro Cabrito, e também em Nilópolis, no Rio de Janeiro funcionando com toda a força apesar de seus quase 80 anos, marcando sua tradição no Kwe Foobá, com diversos descendentes do Jeje Savalu. São os Jeje Savalu ou Savaluno. Sakpata era rei da cidade Savalu na África, segundo alguns historiadores, Sakpata foi o único rei que preferiu o exílio a se render aos conquistadores do Daomé. O dialeto dos savalus também é o Fon.
No Rio de Janeiro, foi fundado pela africana Gaiaku Rosena, natural de Allada, o Terreiro do Kpodabá no bairro da Saúde, que foi herdado por sua filha Adelaide do Espírito Santo, também conhecida como Ontinha de Oiá (Devodê), mais conhecida como Mejitó, que transferiu a casa de santo para o bairro Coelho da Rocha, e esse axé foi herdado por Glorinha Toqüeno, com terreiro no bairro de Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro. O Kpodabá é a casa matriz , mas deixou ramificações, como o Kwesinfá fundado em Agostinho Porto, por Natalina de Aziri (Ezintoede) tendo como herdeira Helena de Bessem que transferiu o axé para Parque Paulista, em Duque de Caxias, hoje Filha de Santo de Glorinha Tokuenu. Depois veio Antonio Pinto de Oliveira. Tata Fomotinho que fundou o Kwe Ceja Nassó, no bairro de Santo Cristo, depois mudou-se para Madureira na Estrada do Portela, depois para São João de Meriti onde finalmente se estabeleceu na Rua Paraíba. Dizem os mais velhos, que Mejitó, ajudou muito Tata Fomotinho no começo de sua vida de santo no Rio de Janeiro. Ele deixou uma legião de filhos, netos e bisnetos. Dentre esses, Jorge de Iemanjá que fundou o Kwe Ceja Tessi, Pai Zézinho da Boa Viagem que fundou o Terreiro de Nossa Senhora dos Navegantes, Tia Belinha que fundou a Colina de Oxosse e Amaro de Xangô. Ressaltamos ainda, a importancia do Jeje Mahin quanto ao vodun Azunsun ou Ajunsun – [Azônce vodum] Sakpatá. [Todos os Voduns, pertencentes ao panteão de Sakpatá, são da família Dambirá. Nesse panteão temos vários Voduns. O mais velho que se tem notícia é Toy Akossu, no transe, ele se mantém deitado na azan (esteira). Dizem os mais velhos, que Toy Akossu é o patrono dos cientistas, ele dá à eles inspirações para a descoberta das fórmulas mágicas que curarão as doenças e as pestes. Ele é a própria “doença e cura”, como também um excelente conselheiro.] A casa de Etemim Caca em Nova Iguaçu/RJ Miguel Couto é Jeje também Mahin, filho de santo de Mãe Alda de Oyá, também de Cachoeira e São Félix/ Bahia. Pai Caca também tem casa (Kwe) aberta em Florianópolis/SC, bem como costuma atender na Europa seus clientes e filhos de santo, tendo como base o nome do Vodun Azunssun acima de tudo!!! E de Axé. Andréia Camargo conhecida como Andreia de Montecatini tinha sua roça em Campo Grande no Rio de Janeiro. Foi iniciada por Alberto de Osun mare – Secigenan, na época seu avô de santo pai de sua Yatemi Cleia de Oba. Anos mais tarde tornou-se filha de Mae Dalva T’ Obaluae conhecida como dofonitinha, filha do Rei do Jeje no Brasil pai Zézinho da Boa Viagem. Mae Dalva tinha sua roça em Magalhaes Bastos. Anos apos mãe Andréia fundou o asé Kwe Ceja Dan Gbèsèn na Italia na cidade de Montecatini motivo pelo qual vem sopranominada de Andréia de Montecatini.
Bandeira Vodu
Vodou haitiano:
Vodou haitiano, chamado de Sèvis Gine ou “serviço africano” no Haiti, tem também fortes elementos dos povos Ibo, Congo da África Central, e o Yoruba da Nigéria, embora muitos povos diferentes ou “nações” da África têm representação na liturgia do Sèvis Gine, assim como os índios Taíno, os povos originais das ilhas agora conhecidas como Hispaniola. Formas crioulas de Haiti de Vodou existem no Haiti (onde é nativo), na República Dominicana, em partes de Cuba, e nos Estados Unidos, e em outros lugares em que os imigrantes de Haiti dispersaram durante os anos. É similar a outras religiões da diáspora africana, tais como Lukumi ou Regla de Ocha (conhecida também como Santería) em Cuba, Candomblé e Umbanda no Brasil, todas essas religiões que evoluíram entre descendentes de africanos transplantados nas Américas.
Dentro da História:
A maioria dos africanos que foram trazidos como escravos para o Haiti eram da Costa da Guiné da África ocidental, e seus descendentes são os primeiros praticantes de Vodou (aqueles africanos trazidos ao sul dos Estados Unidos, eram primeiramente do reino de Congo). A sobrevivência do sistema da crenças no novo mundo é notável, embora as tradições mudem com o tempo. Uma das maiores diferenças, entretanto, entre o Vodun africano e o Haitiano é que os africanos transplantados do Haiti foram obrigados a disfarçar o seu lwa, ou espíritos, como santos católicos romanos, um processo chamado sincretismo.
A maioria dos peritos especula que isto foi feito numa tentativa de esconder a sua “religião pagã” de seus senhores, que os tinham proibido de praticar. Dizer que o Vodou haitiano é simplesmente uma mistura das religiões africanas ocidentais com um verniz de Catolicismo romano não estaria inteiramente correto.
Isto estaria ignorando numerosas influências indígenas Taíno, assim como o processo evolutivo a que Vodou se submeteu ao longo da história do Haiti. Também estaria ignorando a grande influência do paganismo europeu no Catolicismo romano e o panteão dos seu próprios santos. Vodou, como conhecemos no Haiti e na diáspora Haitiana hoje, é o resultado das pressões de muitas culturas e etnicidades diferentes dos povos que foram desarraigados da África e importados a Hispaniola durante o comércio africano de escravos. Sob a escravidão, a cultura e a religião africanas foram suprimidas, as linhagens foram fragmentadas, e as pessoas tiveram que ocultar seu conhecimento religioso e a partir desta fragmentação tornou-se unificada culturalmente.
Além do mais, para combinar os espíritos de muitas e diferentes nações africanas e indígenas, as partes da liturgia católica romana foram incorporadas para substituir rezas ou elementos perdidos; além disso, as imagens de santos católicos são usadas para representar os vários espíritos ou “misteh” (“mistérios”, o termo preferido em Haiti), e muitos santos mesmos são honrados no Vodou em seu próprio direito. Este sincretismoIndígena, e os antepassados europeus em uma maneira inteira e completa. É verdadeiramente “Religião de Kreyòl”. permite que o Vodou abranja o africano,
A cerimônia mais importante historicamente do Vodou na história do Haiti era a cerimônia Bwa Kayiman ou Bois Caïman de agosto 1791, que começou a Revolução Haitiana, em que o espírito de Ezili Dantor possuía um clérigo e recebia um porco preto como oferenda, e todos as pessoas presentes comprometeram-se com a luta pela liberdade. Esta cerimônia resultou finalmente na libertação dos povos do Haiti da dominação colonial francesa em 1804, e o estabelecimento da primeira república de povos negros na história do mundo.
Assentamentos de Vodou, Porto Príncipe, Haiti.
Este Vodou Haitiano cresceu nos Estados Unidos de forma significativa a partir do final dos anos 1960 e começo dos anos 1970 com as levas de imigrantes haitianos fugindo do regime opressivo de Duvalier, estabelecendo-se em Miami, Nova Iorque, Chicago, e outras cidades.
Crenças:
No vodu haitiano acredita-se, de acordo com tradição africana difundida, que há um Deus que é o criador de tudo, chamado de “Bondje” (do francês “bon Dieu” ou “bom deus”, distinguido do Deus dos brancos em um discurso dramático pelo houngan Boukman em Bwa Kayiman, mas é considerado frequentemente o mesmo Deus da Igreja Católica de maneira informal. Bondje é distante de sua criação, e assim é que são os espíritos ou os “mistérios”, “santos”, ou “anjos” que o voduísta invoca para a ajudá-lo, assim como os antepassados. O voduísta adora o deus, e serve aos espíritos, que são tratados com honra e respeito como se fossem membros mais velhos de uma casa. Diz-se que são vinte e uma nações ou “nanchons” dos espíritos, também chamadas às vezes “lwa-yo”. Algumas das nações mais importantes do lwa são o Rada, o Nago, e o Kongo. Os espíritos vêm também nas “famílias” que compartilham de um sobrenome, como Ogou, ou Ezili, ou Azaka ou Ghede. Por exemplo, “Ezili” é uma família, Ezili Dantor e Ezili Fredaíndios. Há literalmente centenas de lwas. Os lwas mais conhecidos são Danbala Wedo, Papa Legba Atibon, e Agwe Tawoyo. No Vodu haitiano os espíritos são divididos de acordo com sua natureza em basicamente duas categorias, se são quentes ou frios. Os espíritos frios entram sob a categoria Rada, e os espíritos quentes entram sob a categoria Petro. Os espíritos de Rada são familiares e vêm na maior parte da África, e os espíritos de Petro são na maior parte nativos do Haiti e requerem mais atenção ao detalhe do que o Rada, mas ambos podem ser perigosos se irritados ou contrariados. Nenhum é “bom” ou “mau” com relação ao outro. Diz-se que todos possuem espíritos, e cada pessoa é considerada como tendo um relacionamento especial com um espírito particular, que é dito “possuir sua cabeça”, porém uma pessoa pode ter um lwa, que possui sua cabeça, ou “met tet”, que pode ou não ser o espírito mais ativo na vida de alguém de acordo com os haitianos. Ao servir os espíritos, o voduísta busca conseguir a harmonia com sua própria natureza individual e o mundo em torno dele, manifestado como fonte de poder pessoal relacionado à vida. Parte desta harmonia é preservar o relacionamento social dentro do contexto da família e da comunidade. Uma casa ou uma sociedade de Vodu é organizada pela metáfora de uma família extensa, e os noviços são os “filhos” de seus iniciadores, com o sentido da hierarquia e da obrigação mútua que implica. são dois espíritos individuais nessa família. A família de Ogou é de soldados, o Ezili governa as esferas femininas da vida, o Azaka governa a agricultura, o Ghede governa a esfera da morte e da fertilidade. No Vodu dominicano, há também uma família de Água Doce ou “das águas doces”, que abrange todos os espíritos dos
A maioria de voduístas não-iniciada, é vista como “bosal”; não é uma exigência ser um iniciado a fim de servir aos espíritos. Há um clero no Vodu haitiano, cuja responsabilidade é preservar os rituais e as canções e manter o relacionamento entre os espíritos e a comunidade como um todo (embora isto seja responsabilidade de toda a comunidade também). Encarregados de conduzir o culto a todos os espíritos de sua linhagem, os sacerdotes são conhecidos como “Houngans” e sacerdotisas como “Manbos”. Abaixo dos houngans e das manbos estão os hounsis, que são os noviços que atuam como assistentes durante cerimônias e que são dedicados a seus próprios mistérios pessoais. Ninguém serve a qualquer lwa somente ao que se “têm” de acordo com o próprio destino ou natureza. Os espíritos que uma pessoa “tem” pode ser revelado em uma cerimônia, em uma leitura, ou nos sonhos. Entretanto, todo voduista serve também aos espíritos de seus próprios antepassados de sangue, e este aspecto importante da prática do Vodu é frequentemente subestimado pelos comentadores que não compreendem seu significado. O culto do antepassado é de fato a base da religião Vodu, e muitos lwas como Agassou (um antigo rei do Daomé) por exemplo, são de facto, ancestrais que foram elevados à divindade.
Após um dia ou dois de preparação de altares, preparando ritualmente e cozinhando galinha e os outros alimentos, etc., um ritual de Vodu haitiano começa com uma série de preces e de cantigas católicas em francês, e então uma litania em Kreyol e no “langaj africano” que abrange todos os santos e lwas europeus e africanos honrados pela casa, e depois em uma série dos invocações para todos os espíritos principais da casa. Isto é chamado o “Priyè Gine” ou o prece africana. Após mais canções introdutórias, começando com saudar o espírito dos tambores nomeado Hounto, as cantigas para todos os espíritos individuais são entoadas, começando com a família de Legba com todos os espíritos de Rada, a seguir há uma ruptura e a parte Petro do ritual começa, terminando com as cantigas para a família de Ghede. Ao serem entoadas as cantigas os espíritos virão visitar os presentes através da possessão dos indivíduos, falando e agindo com eles. Cada espírito é saudado e cumprimentado pelos noviços presentes e dará consultas, conselhos e curas àqueles que solicitarem por sua ajuda. Muitas horas mais tarde nas primeiras horas da manhã, a última canção é entoada, despede-se os convidados, e todos os hounsis, houngans e manbos esgotados podem ir dormir.
Individualmente, um voduista ou um “sevité”/”serviteur” pode ter um ou mais altares preparados para seus antepassados e o espírito, ou os espíritos, a que serve com retratos ou estátuas dos espíritos, de perfumes, de alimentos, e de outras coisas preferidas por seus espíritos. O altar mais básico é apenas uma vela branca e um copo de água e talvez flor. No dia de um espírito particular, acende-se uma vela e reza-se o Pai Nosso e Ave Maria, sauda Papa Legba e pede-lhe para abrir a porta, e então sauda-se e fala ao espírito particular como um membro mais velho da família. Os antepassados são chamados diretamente, sem mediação de Papa Legba, já que são “do sangue”.
Valores e ética
Os valores culturais que Vodou engloba centram em torno das idéias da honra e do respeito – ao deus, aos espíritos, à família e à sociedade, e a si mesmo. Há uma idéia plural de apropriado e de impróprio, no sentido que o o que é apropriado a alguém com Danbala Wedo como sua cabeça pode ser diferente de alguém com Ogou Feray como sua cabeça, porque, por exemplo, um espírito está muito frio e outro está muito quente. A frieza geral é avaliada, assim como a habilidade e inclinação de proteger-se aos seus se necessário. O amor e a sustentação dentro da família da sociedade de Vodu parecem ser a consideração mais importante. A generosidade em dar à comunidade e aos pobres é também um valor importante. As dádivas vêm através da comunidade e há a idéia que deve-se ser disposto a retribuir por sua vez. Desde que Vodu tem tal orientação da comunidade, não há “solitários” em Vodou, somente as pessoas separadas geograficamente de seus antepassados e casa. Uma pessoa sem um relacionamento de algum tipo com pessoas idosas não estará praticando Vodu como se compreende em Haiti e entre Haitianos.
Cerimônia Vodou, Jacmel, Haiti
Ortodoxia e diversidade:
Existe uma diversidade da prática em Vodu através do Haiti e da diáspora Haitiana. Por exemplo, no norte de Haiti o sèvis tèt (“lavagem de cabeça”) ou o kanzwe pode ser a única iniciação, como na República Dominicana e em Cuba, enquanto que em Porto Príncipe e no sul praticam os ritos kanzo com três classes da iniciação – kanzo senltimo é a modalidade mais familiar da prática fora de Haiti. Algumas linhagens combinam ambos, como relata a Manbo Katherine Dunham de sua experiência pessoal em seu livro Island Possessed.
Ainda que a tendência geral de Vodu seja muito com suas raizes africanas, não há nenhuma forma definitiva, só o que é certo em uma casa ou em uma linhagem particular. Os pequenos detalhes do serviço e dos espíritos servidos variarão da casa a casa, e a informação nos livros ou na Internet pode conseqüentemente parecer contraditória.
Não há nenhuma autoridade central ou “papa” no Vodu Haitiano já que “cada manbo e houngan são a cabeça de sua própria casa”, como diz um provérbio popular em Haiti. Uma outra consideração nos termos da diversidade de Haiti é muitos seitas além do Sevi Gine em Haiti tal como o Makaya, Rara, e outras sociedades secretas, cada uma com seu próprio panteão distinto de espíritos.
Sobrevivências no sul dos E. U. A. :
Um provérbio comum é que o Haiti é 80% católico romano e cfaff No sul dos Estados Unidos influenciou também o sistema de mágica popular e religião popular conhecido como hoodoo, que deriva primeiramente de práticascuHongo]] e de Angola da África central. As melhores sobrevivências da religião possivelmente influenciada pelo Haiti no sul dos E. U., entretanto, sdas dentro das igrejas espirituais Africano-Americanas de Nova Orleans, uma seita cristã fundada por Mãe Leafy Anderson em meados do século XX que incorpora a iconografica católica, adoração extática derivada de formas pentecostais e espiritualismo. Uma característica das igrejas espirituais de Nova Orleans é honrar o espírito americano nativo chamado falcão preto.
Mitos e Falsas concepções:
O Vodu veio ser associado na mente popular com os fenômenos como “zombies” e “bonecas do vodu”. Enquanto há uma evidência etnobotânica que se relaciona à criação do “zombi”, é um fenômeno menor dentro da cultura rural do Haiti e não uma parte da religião de Vodu em si. Tais coisas caem sob os auspícios do “bokor” ou do feiticeiro antes que do sacerdote do Lwa Gine. A prática de furar com agulhas “em bonecas vodu” foi usada como um método de amaldiçoar um indivíduo por alguns seguidores do que veio a ser chamado “Nova Orleans Voodoo”, que é um variante local do voodoo.
Esta prática não é original ao “vodu” de Nova Orleans entretanto e tem tanta base em dispositivos mágicos Europeu-baseados tais como a “poppet” quanto o nkisi ou o bocio de África ocidental e central.
As bonecas de “vodu” não são uma característica da religião haitiana, embora as bonecas feitas para turistas possam ser encontradas no Iron Market em Port-au-Prince, capital do Haiti. A prática tornou-se associada ao Vodu na mente popular através dos filmes de horror.
Cantigas:
VODUM AGUÊ!!!!
(TOQ SATO)
OTUM OTUM BABA PEREGUM ALA OTITUM
BABA PEREGUM……(BIS)
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TOQ RUM
;;;;;E COBILE AGEO
E COBILE AÊ
E COBILE AGEO
E COBILE ÂÊ
……..(BIS)
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Gú
BOAINDA TIDAN (BIS)
TIDAN NO POLAZAN ( EGO )
BOAINDA TIDAN
(BIS)
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O RUN TÔ CACAIBÉ (BIS)
AE AE AE (SATO)
O RUN TÔ CACAIBÉ
(BIS)
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Azansu
A coda é sasê
A coda diê BIS
Sakola rô rum vodum
juta dona có
juta colaró rum vodum
juta dona có
ê okê a coda diê BIS
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POSSUM…….IPÓ !!!!!!
POSSUM ADA GAMA RUNGELO
POSSUM ADA GAMA RUNGELO
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ENATOIA
ENATOIA
E POSSUM POSUBENAN
ENATOIA
ENATOIA
POSSUM POSSUBENAN
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Nanã, Nauá, Nã, ou seja lá da forma que preferirem
Ê Nanã modubi
Dahomé savadiê
Ê Nanã Gaiaku
Dahomé savadiê
Dahomé Savadiê
Savaia Dahomé
Ê Nanã iku rê
Afulelé corajô
Corajô corajô
Afulelé corajô
Êpa êpa ê
Nanã oluaê (BIS)
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Sogbô
Bena, bena bena
Ta no odê mahinha
Ta no odê
Sogbô adê mahinha
Bena, bena bena
Baba dibi sogbô no kwe
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AROBOBOIA……SOBO ADÃN
SOBOADÃN NO TO GIE….
COTA COTA HUMGEBE
COTA COTA FIRIMANHA
COTA VODUM DARHOME (bis)
BADE
HEVIOSO BARE ORO
BADE NA KEW
BADE IZO
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Gu
Toque – Vamunha
Fere com fere mofá
T’Ogum nadô
Fere com fere mofá
T’Ogum nadô
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toq====bravum
hungbe
hungbe beúe a bogia honto
responde::::hungebe anado ,,hingbe anodo
hungebe beúe a bigia hunto
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Vodum Gu
Axó totô mina dô
humpara sé sé (2x)
Acamagina dan mecan
caê caê no kwerê dezan
mó devô
odiné acaundevó huntoiê
Sonaji sonajô
Sonaji Ogun Alakorô
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Averekete:
Averekete é um taelê
dan jan jan
Bako pô eró dan ê
dan jan jan
Mina mina doné
Averejkete minha doné
Averê sodan huntó
Vodun kwê sebê
Aê mileuá
Ê mileuá Averekete
Averekete doma dohun
Averekete doma dohun
Averekete doma dobelo
Averekete doma dobelo
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Toy Bessén!!
KRÊ NU KRÊ, NA SASSÁ RENUN
KRÊ NU KRÊ, NA SASSÁ RENUN
SASSÁ RINÓ VODUM
EMI KOBÁLA NUÊ
SASSÁ RINÓ VODUM
EMI KOBÁLA NUÊ
KRÊ NU KRÊ, NA SASSÁ RENUN
KRÊ NU KRÊ, NA SASSÁ RENUN
SASSÁ RINÓ VODUM
EMI KOBÁLA NUÊ
SASSÁ RINÓ VODUM
EMI KOBÁLA NUÊ
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Ajanssi
Arun decaiá
Arun decaiá
Ajanssi mehuntô
Arun decaiá
Arun decaiá
Ajanssi mehuntô
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Toy Agué!
Sobojô,
Aê Sobojô,
Aê Sobojô,
Aê Sobojô, Agué.
Sobojô,
Aê Sobojô,
Aê Sobojô,
Aê Sobojô, Agué.
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ipo
enatoia
enatoia
e possum posubenan
e possum posubenan (bis)
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Aziri
Lô kwe rêrê comodirê (x2)
Azã mehuntó azokinã Aziri zaê (x2)
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Ahoboboi LOKO
Hunhodan bolokô
Tina docun Vodun aka
Aê LOKO
Aê aê LOKO
LOKO daiba bô ajenan
Savalu jeje mahi
Abain Sodan
LOKO bain Sodan
Loko Kaiaba
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Tobossy
Ritmo.: Vamunha
Jara um tó
Jara um tó, savalu
Jara um tó, bossirê
Jara um tó, savalu
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ARROGBOGBOI IYÁ BAHIN
RÍTIMO: SATÓ.
NANAN MI TOFÁRA RENUN
NANAN MI TOFÁRA RENUN
SEREBÊ SEREMAN
NANAN MI TOFÁRA RENUN
SEREBÊ SEREMAN
NANAN MI TOFÁRA RENUN
NANAN MI TOFÁRA RENUN
NANAN MI TOFÁRA RENUN
SEREBÊ SEREMAN
NANAN MI TOFÁRA RENUN
SEREBÊ SEREMAN
NANAN MI TOFÁRA RENUN
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ARROGBOGBOI AJAUNSSY
Rítimo: Sató.
Ê BEREWÁ
AJAUNSSY,
Ê BEREWÁ
RUNTÓ BI EWÊ.
Ê BEREWÁ
AJAUNSSY,
Ê BEREWÁ
RUNTÓ BI EWÊ.
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cantiga e reza
WALU LÈ
ILÈ WALU LÈ
JÉ KWÉ SUN WALU LÈ
MAN IYÁ HUN DÁ KÓ
ALÈ KWIN BILO SÈ
MAN IYÁ WALU BETÓ
DA JA IN SAN
WALU LÈ
MAN IYÁ HUN DÁ KÓ
WALU LÈ
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YPA DARIN WODUN BADÉ
A HAN IRUN MALÉ ERO BADÉ NI CAIÁ
A HAN IRUN MALÉ ERO BADÉ NI CAIÁ HOUMBONO
BADÉ NI CAIÁ, WODUN BADÉ NI CAIÁ
BADÉ NI CAIÁ, WODUN BADÉ NI CAIÁ
ARA ARA Ê, SALU BADÉ NUCAIA, SALU BADÉ NUCAIA
SALU BADÉ NUCAIA
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ARROGBOGBOI EWÁ
PABÔ,PABÔ
PABÔ A ISSU DAN
PABÔ,IYÁ PABÔ
PABÔ A ISSU DAN
PABÔ, PABÔ
PABÔ A ISSU DAN
PABÔ,IYÁ PABÔ
PABÔ A ISSU DAN
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otolu
otolu é mà sinotó
otolu é mà sinitó
sinitó sinitó aloye
sinitó sinitó aloye
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GUNAJÁ – SATÓ
DADJÁ NADÔ,
DADJÁ NADÔ,
DÁ KOHUN NA DOBÊ,
GBENITÓ SAHUNDENAN,
DÁ KOHUN NA DOBÊ.
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ARROGBOGBOI LISSÁ
TOQUE: SATÓ.
VODUM LISSÁ MAWÚ
ABADJÁ LABIÊ KÓ
ABADJÁ LABIÊ KÓ
O VODUM SAVALUNDÊ
VODUM LISSÁ-MAWÚ
ABADJÁ LABIÊ KÓ
ABADJÁ LABIÊ KÓ
O VODUM SAVALUNDÊ
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legba
Toque.: Bravum ou quebrado
Ê lebaraaa,
Ê lebaraaa,
Ê lebara vodun ê vodun nitoiê
Ê lebera
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Arrogbogboy Togum
Toque: Bravum
Sanaji, Sanajo,
Sanaji, Togum Ala Korô
Sanaji, Sanajo,
Sanaji, Togum Ala Korô
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Ypa Darin Wodun Gu
Hamunha
Ube Ma hube
Ube Ube Ma Hube
Ube Ma hube
Ube Ube Ma Hube
Ube Ube Ma Hube
Sobe o yá Ma hube o yá
Ube Ma hube
Sobe o yá Ma hube o yá
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Sató
Togun tá tanadê
Togun tá tanadê
Togun tá tanadê ô
Togun tá tanadê ô
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Batá
Bara do lemina sivo houmbé
O hun de ká la e
Mino sivo Houmbé
O hun de ká la e
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Yoba
Rítmo: Oguerê
Yoba na zana, ê azan balajó
Feréré na zana,
Yoba na Zana, ê azan balajó.
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Ypa Darin Wodun Otolu
Sató
Otolu kini fá kiroji
Otolu kini fá kiroji
kiroji é jirole
kiroji é jirole
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Egó
Beto é nó so jo é Mahi
so jo é Mahi
A ganga Otolu
so jo é Mahi
Bonarrevi
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Agué
Sató
Agué benadô e um ô
ê ê ê e um ô
ê ê ê e um ô
Di mina ê
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Ypa Darin Wodun Ajunsun
Batá
Ago le sasi na ko sa die
Ago le sasi na ko sa die
Ta ko lara wodun se sa do na kó
Ta ko lara wodun se sa do na kó
Jun ta kó laró wodun se sa do na kó
na ko sa die
———–x
Hamunha
E no koko bió bereo
E no koko bió bereo
é num kwe da beuá é naió
é num kwe da beuá é naió
é num kwe da beuá é naió
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Sató
O ninhá osso bo ko bo alê
O ninhá osso bo ko bo alê ô
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YPA DARIN WODUN DANGBÉ
EGÓ
JÁ HOHO E Ê, JÁ HOHO E Ê
YPITI LÊ JÁ HUNDÊ BOY DA CÓLO DIÊ
YPITI LÊ JÁ HUNDÊ BOY DA CÓLO DIÊ
BOY DA BARA HUNCE JÁ LÁ JÁ HOHO Ê Ê
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SATÓ
HONTO MANHA DAN IKÓ OTORU
HONTO MANHA DAN IKÓ OTORU
HONTO MANHA DAN IKÓ WALÚ WALULÊ
HONTO MANHA NO TOKWE BEUÁ
NO TOKWE RE RE DONIN
SAVALU KWE HOUMBONO
SAVALU KWE RE RE ZAN ZAN
SAVALU KWE HOUMBONO
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HAMUNHA
DA BARA HOUMBONO
DA BARA HOUMBONO SATO JÁ
DA BARA HOUMBONO SATO JÁ
DA BARA HOUMBONO SATO JÁ
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YPA DARIN WODUN TOBOSSY
EGÓ
MA HOHO TÓ NUM BOCI LÊ MA HOHO
MA HOHO TÓ NUM BOCI LÊ MA HOHO
TÓ NUM BOCI LÊ MA HOHO
TÓ NUM MÃ Ê
TÓ NUM BOCI LÊ MA HOHO
TÓ NUM MÃ Ê
MA HOHO TÓ NUM BOCI LÊ DÁ CA JÁ
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HAMUNHA
TOKWE TOKWE TÔ NUM SAN BÁ NU TO BONI TO BÉ LE KWÉ
Á IRÊ IRÊ
TÔ NUM SAN BÁ NU TO BONI TO BÉ LE KWÉ
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SATÓ
KI NHÁ KI NHÁ KI NHÁ A NI KINHÁ BOROCÊ
A NI KINHÁ BOROCÊ
BONACERRA Ê
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Vodunjo
Vamunha
Epa mina mina pã
Medijó mina pã
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YPA DARIN WODUN JÓ
SATÓ
WODUN JÓ WODUN JÓ É MAHUM BE
WODUN JÓ WODUN JÓ É MAHUM BE
WODUN JÓ MAHUM BE ADAIN ME HUNTÓ MAHUM BE WODUN JÓ
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EGÓ
JÓ JÓ JÓ MA HUMBÊ
JÓ JÓ JÓ MA HUMBÊ
E DI JÓ E DI JÓ E DI JÓ MA HUMBÊ
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vodun lissa
IYE BABA LISSÁ WE NIBOKUN
(BABÁ LISSÁ WE NI BOKUNLÓ)
LISSÁ WE AWE, LISSÁ WE DI BABÁ LISSÁ WE
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Ypa darin Wodun Mawu
Sató
Nassa hun nassa hun ma hundê
Olisa nassa hun ma hundê
Nassa hun nassa hun ma hundê
É wodun nassa hun ma hundê
sabe jo nin ko in sabe jo nin ko dê ê
aê aê sabe jo nin ko in
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ypa darin tobossi
mecim quelê no po do me diè,diè aè
mecim quelê no po do me diè,diè aè
O me do pò dò mè}
mevò cocè cò} { bis }
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ypa darin vodun togbo ,togum,gu,gun como queren
TOQ(VAMUNHA)
E RUMBÈ ,RUMBÈ MA RUMBÈ
E RUMBÈ ,RUMBÈ MA RUMBÈ Ò
…….>………….
A CORE MINA COREÀ
ARUM LEÀ
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VODUN OTOLU
TOQ(VAMUNHA)
JARRA LA CEDÈ MI
MAVEM O PEJE VÒ,CORICÒ
JARRALA CEDÈ MI
MAVEM O PEJE VÒ
………>……
COTA COTA BELE KWÈ
RUM BUENA VIANÊ(bis)
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YPA DARIN DAN/BESSEN
VODUN RUDJÊ,MINA KORÔ RUMBÊ(BIS)
RUDJÊ ZÔ,RUMBÔNU NUM KWÊ MINADÔ(bis)
DANSIDABELA RUMBÊÊÊÊÊ
ÊÊ MARRUMBÊÊÊ
RUMBEWÊÊ(BIS) (toq)bravun
…….>>>………>>>…>>>…….
(toq)satò
È DORIGAN N AIBUNA E DABUNCÒ(bis)
RUM BARA BERÒ BUNCÒ
RUM DAMBALA BALA SODAN AÊ AÊÊÊ BUNCÒ (BIS)
…………>>…..>>>…..>>>>……>>>>>..
(TOQ)AVANIYA
DAN DA MARÔ,DAN DA MARÔ
O DAN OTIN BELÊ ODAN
DAN DA MARÔ,DAN DA MARÔ
O DAN OTIN BELÊ ODAN
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Ypá darin Wodun Legba
Sató
Wodun Legba denan nu awantitó elô
Wodun Legba denan nu awantitó elô
Ê ê Legba, Legba awantitó ió Wodun
Sasa (xáxá) Legba denan nu awantitó ê
Ê Legba, Legba awantitó ió Wodun
——————-xx—————— Hamunha
Ê mina dô, a kan so elô Bara Huntó nan Kwe rê
Ê mina dô, a kan so elô Bara Huntó nan Kwe rê
———————-x——————– Egó
Awá Lesse agô Iyá, soriyá bekó ilêkun
Awá Lesse agô Iyá, soriyá bekó ilekó ilêkun
—————————————– Ypa darin Wodun Kpó (Posun)
Hamunha
BerekÔ é no possi do iyá Wodun maio Kwe
Berekô é no possi do iyá Wodun maio Kwe
Posun posun lé
Posun boiá káká bioá mi
Posun posun lé
Posun boiá káká bioá mi
Pó ahan daquinipó daquinipó, posun nun dê
Belé belé a gama
Posum madobê
——————————————- saudando o jeje
é nokue runto é mahin
é nokue runto é mahin
é nokue meu runtó
é nokue meu runtó
———————————– Besenha
Me runto e javalanue
me runto e javalanue
cocorum
cocorum
balaja
toyatoya
toyatoya
rumbalaja
————————————- Aizam berê
Aizam berecô
Aizam berê
Aizam bereuá
Nitália nitália – atileru ó
————————————- Esta cantiga de Aiyzã é para ele fertilizar
a casa e saber que o povo que está fazendo é seu povo Mahi:
Denê ko sa Lisa Dehun
Denê ko sa Lisa De hun
Ê de hum dê da gama dê hun
Ê de hum dê da gama dê hun
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